quinta-feira, 8 de julho de 2010

A liberdade tem um certo aroma francês

É época de colheira na Provença. Campos de lavanda perfumam o vento e colorem os caminhos. A cada novo vilarejo, o clima silencioso adquire uma forma medieval.
A Provença é assim: a cada instante, suas belezas naturais, sua culinária, com temperos e ervas inesquecíveis e seu povo nos arrebatam. Tudo nesse pedaço de terra entre os Alpes e o Mediterrâneo parece abençoado.
A luz do entardecer doura a vegetação e as casas de pedra incrustadas em montanhas cor de ocre, iluminando tudo à volta. Durante o verão (de maio à agosto), os dias sempre terminam com esse efeito do Sol - por isso pintores como Van Gogh, que caiu de amores por ela e trocou a Holanda por seus campos floridos e cheios de luz.
Na Provença, os sentidos se exaltam. A mão fica mais ágil, o olho mais vivo, o cérebro mais claro.
Deixar se perder para, então, se achar.
Esse é o espírito de uma viagem para ver as plantações de lavanda.
Deixar se levar pelas estradas onde as pequenas flores de lavanda disputam com os girassóis, os vinhedos e as oliveiras completam o visual.
Lá parece que tudo é feito com tempo e de maneira artesanal.
Inspira cuidado.
(Marcia Bindo)

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